A Renata é mãe da Malu, 5 anos, diabética desde os 4 e da Mafê, que tem 1 ano….pois é, a descoberta veio junto com a gravidez da irmã…. Ela contou a história delas através do contato do blog, e vou dividir com vocês, porque comprova o que eu sempre digo: a gente encontra força quando precisa!!! Fique Tranquila Renata, vocês não estão sozinhos!!!
“Olá Joana,
minhas duas menininhas já estão dormindo, a mais velha de 5 anos,
é diabética a 1 ano e 1 mês. Ao ler seus arquivos, os de fevereiro
principalmente, chorei muito, me vi novamente desesperada, sentindo
o estômago doer, o frio na barriga e tudo que veio junto com o diagnóstico de diabetes da Malú.Foram dias de sofrimento, de todos aqui em casa. Ela é uma guerreira,
sofreu claro, mas ainda assim ajudou principalmente a mim, eu estava no sétimo mês de gravidez da Mafê, morria de medo de agulha e imagine que ela só deixava eu aplicar, tive de engolir o medo e fazer o que tinha
de ser feito.Exatamente como vc, vi a objetividade e a pressa do meu marido em segurar e dar a Lantus e as rápidas… mas porque ele agia assim se quando eu falava e explicava ela me permitia aplicar, sentada no meu colo espremida e espremendo a irmã na minha barriga. Foram dias em que me escondi pra chorar, que senti que o mundo longe de mim, não queria falar, só queria a Malú perto de mim…
Hj as coisas estão bem, a luta é diária mas previsível e contornável.
Elas me dão força, porque me sinto muito sozinha, não tenho contato com outras mães de crianças diabéticas e só agora começo a procurar pessoas como vc pra falar um pouco de mim, estou fazendo análise e procurando levar a vida com fé e muito amor.
Meu marido é bom pai, querido e atencioso, ele está sempre disponível para conversar e me apoiar, mas por telefone pois trabalha o dia todo e chega em casa as 8 da noite, hj mesmo devia chegar de Brasília as 23h, mas o aerop. de Curitiba está fechado para pouso, então continuo sozinha em casa com as duas há dois dias.Todas as insulinas sou eu quem aplico, acordo bilhões de vezes para fazer as dextros, pois tenho pavor de hipos, ela desmaiou apenas uma vez, poucos dias antes de a Mafê nascer, graças ao bom Deus ela voltou a si em 4 min enquanto eu tentava fazer a dextro e esfregava mel na gengiva.
Obrigada Joana por partilhar sua vida, me fez muito bem te conhecer e conhecer o Gui, que Deus nos permita estar sempre por perto.
Um abraço carinhoso, Renata”