Depois de 3 anos a gente se acostuma, se adapta, se vira. E as pessoas que estão a nossa volta??
Minha mãe nunca mais ficou sozinha com o Gui nos horários das refeições……. Foram 3 anos e 4 meses assim, desde o diagnóstico. Ela ajuda em tudo, moramos no mesmo prédio, então a maioria das refeições são na casa dela, ajuda com roupa, com carinho, com colo, mas o medo estava lá… Bom, as coisas estão mudando…. vejam o texto que recebi dela ontem!
A tranquilidade de uma família que veio com a bombinha
O Guilherme está comigo e eu estou sozinha com ele. É a primeira vez que isso acontece e eu não tenho medo disso. Acabou o suplício de dar a insulina picando o bumbum dele, coisa que eu ficava apavorada, a ponto de nunca mais ter ficado sozinha com ele, porque não tinha a coragem necessária para aplicar a insulina. Agora não, além de o roxo da bundinha dele não aumentar mais, ele tem o controle da dosagem que é feito de maneira tranquila.
A “bombinha” foi a melhor coisa que nos aconteceu, depois do diagnóstico que ele teve. Se a diabetes é uma doença autoimune, tenho certeza que, aos poucos a confiança do Guilherme em si mesmo vai aumentar, o que vai ajudá-lo, em muito, a controlar o seu corpo.
Os benefícios são também para a toda a família, que não tem mais aquela angústia após cada refeição. Ficava todo mundo fingindo que não estava acontecendo o que estava acontecendo: a Joana ou o Célio dando a picada necessária.
Espero que seja possível que essa tranquilidade não nos seja tirada. Como avó não só peço mas rezo, porque acredito.
A documentação para entrada com o processo judicial já está com o advogado! Torcendo aqui para tudo dar certo rápido, para não ficarmos nem um dia mais sem a bomba!
Força, e paciência, sempre!
bjos
1 Comentário para "Tranquilidade com a Bomba, nas palavras da avó!"
Opa, JoanA! rs…